Durante o bate-papo foi discutido a questão da linguagem, a aproximação dos meios de comunicação comunitária com as pautas que sejam ligadas ao universo da favela, a democratização dos meios de comunicação, a necessidade da presença e do fortalecimento de uma comunicação pública que atenda aos interesses do povo brasileiro e o crescimento das ferramentas e de conteúdos audiovisuais dentro dos espaços populares.
E o Instituto Moreira Salles, às 14h, abriu as portas e recebeu a galera do seminário para a exibição do filme: Família Braz: dois tempos. O documentário retrada o dia a dia de uma família que vive na periferia de São Paulo.
O documentário retrada a chamada nova classe média, os comportamentos da nova classe C, o consumismo e a ausência de políticas públicas dentro deste mesmo local em que moram estas famílias que pertencem hoje esta classe. A diretora e jornalista, Dorrit Harazin, explicou como pensou o filme, como foi o processo de escolha desta familia, e como escolheu os temas que aparecem nas falas dos compornentes daquela família durante o documentário.
Amanhã, quinta (18), às 9h, comunicadores comunitários da região sudeste vão falar sobre a participação e a importância da comunicação comunitária na internet, na tv, nas rádio comunitárias e nos impressos. Gizele Martins, coordenadora do O Cidadão, jornal da Maré; Zé Carlos Rocha, do Fórum de Democracia da Comunicação de São Paulo e Edson Guedes, da Rádio Resistência, completa a mesa.
Logo depois do almoço, às 14h, teremos a presença de grandes comunicadores que fazem a diferença dentro das favelas cariocas. Um deles é Rene Silva, um dos representantes do Jornal Voz das Comunidades, ele vai contar como foi cobrir a ocupação do Bope no Morro do Alemão; participantes do Jornal A Notícia por Quem Vive, jornal da Cidade de Deus, também estarão presentes e vão detalhar como nasceu este novo veículo que funciona há um ano na favela.
O Rapper Fiell, morador do Santa Marta, vai explicar como funciona a Rádio Santa Marta, o jornalista Arthur William, também representante da AMARC Brasil, mostra um pouco o quadro sobre a criminalização das rádios comunitárias no país. A Pulsar Brasil também é uma das convidadas, e a sua experiência na produção de conteúdos na intenet vai ser colocado para todos os participantes. Até lá!
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